No passado fim de semana, 4 e 5 de Setembro, a AEFCSH esteve presente no ENDA Setúbal, estando apenas representada por um estudante, João Carvalho, apesar da evolução da pandemia e das restrições às ocupações dos auditórios já permitirem maiores lotações nos eventos em geral, sendo este entrave à participação de mais representantes das AAEE justificado como provindo de ordens superiores das entidades de saúde pública.
A AEFCSH apresentou no plenário sobre a Acção Social e Abandono Escolar uma moção relativa ao tema das propinas de mestrado e da incapacidade da Bolsa de Estudos cobrir estes custos, devido à disparidade de preços entre as propinas de 2º ciclo e valor mínimo da bolsa, que está fixado no anterior teto máximo das propinas de 1º ciclo, 871€. Esta moção foi reprovada com 48 votos contra.
Foi também apresentada, em conjunto com a AEESAD das Caldas da Rainha e AAC (Associação Académica de Coimbra), uma moção relativa à falta de democracia nas Instituições de Ensino Superior, principalmente sobre maior ocorrência de agressões à gestão democrática nestas instituições com o pretexto da COVID-19 e das limitações que a pandemia traz aos direitos políticos das comunidades estudantis. Esta moção, que exigia, se aprovada, que o ENDA condenasse publicamente, sob a forma de nota conjunta do Movimento Associativo Estudantil, os constantes ataques à democracia nas IES e que desta forma fomentasse uma maior discussão e luta pelo respeitos de todos os direitos democráticos dos estudantes, foi reprovada com 28 votos contra.
A AEFCSH estará sempre em defesa dos estudantes e seus interesses, procurando sempre lutar para arranjar soluções para os problemas das comunidades estudantis, desde as propinas aos desrespeitos pelos seus direitos políticos dentro das IES. A luta por um ensino superior gratuito, democrático e de qualidade será sempre um dos principais objectivos da AEFCSH.